A Luz de emergência é ativada na hora em que as trevas dominam. Nossos olhos primitivos demoram cerca de 15min para se acostumar com as escuridão e mesmo assim pouco conseguimos ver. Quem dera ter olhos de gato nessas horas. Assim nos apegamos a luz e um parelho desses pode trazer confiança aos mais aflitos com um blackout inesperado. Mas será mesmo?
Nessa postagem apresento os desmonte de uma luz de emergência e comentários sobre o projeto desse produto.
Vamos as fotos?
Temos esses duas lanternas que mais parecem retiradas de um fusca velho. São lâmpadas incandescente de baixa eficiência luminosa e de tempo de vida útil tecnicamente projetado para ser baixo. O que os projetistas não puderam fazer muito já que essa política de pouca vida é criado pelo cartel dos fabricantes das lâmpadas.
Na Frente temos algumas instruções e um painel de Leds bem simples e objetivo. Foi um ponto que gostei pois é prático e objetivo.
Essa tampa é facilmente retirada sem uso de parafusos o que permite uma manutenção rápida da bateria, mas a parte elétrica de 110V/220V também fica exposta e caso uma criança curiosa decidir verificar o que tem dentro dessa caixa branca de metal pode acabar fritando e tomando um tombo bem grande da escada. Eu sou suspeito pois poderia fazer isso.
Então é importante retirar da tomada antes de abrir para evitar sustos.
Vemos então uma bateria de chumbo- Ácido a mesma usada em carros modernos. Esse modelo é muito pesada e grande. Possui Cumbo(Pb) que é tóxico e Ácido Sulfúrico que é altamente corrosivo se por a mão logo causa coceira e irritação. Essa bateria tem o menor custo em relação ao pacote de energia que guarda. Mas tem muitos problemas e não é nem um pouco ecológica além de durar entre 1 a 3 anos o que que já determina a necessidade de manutenção na faixa de R$100,00 a R$300,00 nesse período.
Agora vemos como é fácil encontrar a placa de circuito que nada mais é do que uma fonte de tensão com alguns comparadores para monitorar a tensão da bateria. E um sensor de luminosidade que verifica se é dia ou noite.
Ressaltando que a bateria não apresenta risco de choque mas um curto pode fazer um grande estrado. O choque seria na entrada do fio vem da tomada até a placa. Depois disso não há grande problema..
Abaixo os Leds e um foto-transistor(que aparenta ser um LED transparente) que é o sensor de luz. Um LDR funcionaria igual. Mas esse modelo adotado tem um tempo de resposta maior um ponto positivo mas não seria perceptível para o usuário essa diferença.
Essa placa estava com marcas de super aquecimento em um resistor. Mas este anda estava bom mas evidenciava um trauma típico de uma corrente alta que passou.
Toda a placa é bem simples. Face única, proteção simples com fusível. Há também um relê que é um componente eletromecânico. É uma peça que se desgasta com o tempo se for muitas vezes ativado pode vir a danificar, mas aparente mente não é o caso. Há alguns jumpers com fios já que a placa é face simples que gera um custo menor de fabricação apesar de dar mais trabalho na montagem.
Aqui vemos a bateria de chumbo que deve pesar uns 5kg.
Como pode ser visto um dos polos está oxidado dando indícios de stress na bateria.
Após investigar mais afundo. Retirando o adesivo onde está escrito: "Pioneiro" é possível ver o interior das células e para minha surpresa não havia quase nada de ácido e as células estavam todas inchadas. Isso acontece quando o carregador carrega por muito tempo a bateria e faz a bateria "ferver" a solução ácida evapora e a bateria tem sua sentença de morte. É preciso repor essa solução de tempos em tempos para evitar esse problema ou usar um carregador inteligente que impede o aquecimento das células.
É possível que que a bateria secou naturalmente ou forçada e gerou uma espécie de curto o que fez o resistor fritar a placa mas por algum motivo os fusíveis não foram ativados e o resistor não queimou.
Aqui vemos a marque que super aquecimento(próximo do centro).
Vista dos dois CIs principais.
Teste verifica que a fonte fornece a tensão de 14V para a bateria mesmo após a bateria não poder ser mais carregada por estar seca e inchada.
Fiz teste com uma fonte de bancada e as luzes ainda funcionaram demonstrando que ainda pode ser útil caso a bateria seja trocada. Isso se a placa não sofreu algum dano maior.
Ao fim da avaliação acredito que o aparelho é pratico e simples mas apresenta problemas de projeto que se mesclam com a demanda por um produto de baixo custo e ao mesmo tempo ter sido idealizado num tempo em que as tecnologias de baterias de alto desempenho e leveza eram onerosas ou inacessíveis e Lampadas de LEd ainda não estavam disponíveis comerciante com baixo custo.
Tá ai um projeto legal para fazer numa feira de ciências ou para uso em casa mesmo já com essas melhorias. Com o uso de um microcontrolador como o Arduino é possível monitorar a carga e tempo de de descarga ou mesmo a temperatura da bateria evitando problemas como o que levaram esse produto a ser encontra numa esquina de uma rua prestes a ser descartado num lixo comum.
Aguardo comentários e outras avaliações que tenham notado e que não foi comentado.
1 Comentário:
Post bastante informativo.
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